sábado, 5 de maio de 2018
Dia Mundial do Password
sexta-feira, 4 de maio de 2018
Morte de Dhlakama pode desencadear a suspensão do processo negocial de paz
O líder do maior partido da oposição em Moçambique morre num momento político delicado no país, em que o seu partido RENAMO e o Governo da FRELIMO estão a alcançar consensos no contexto das negociações de paz que opõe as duas partes. O processo negocial estava a ser liderado pessoalmente por Dhlakama e o Presidente moçambicano Filipe Nyusi. A DW África conversou com especialista moçambicano em boa governação Silvestre Baessa sobre o assunto.
Silvestre Baessa (SB):
Essa morte tem implicações profundas em todo o processo político nacional. Primeiro perde-se um ator fundamental. Penso que nos outros anos ficou claro que o esforço do presidente da RENAMO em busca de uma paz efetiva e o Acordo que se assinou resulta muito do seu empenho. As condições em que se encontrava extremamente difíceis que um líder, um ator principal num processo tenha conseguido em certa medida controlar esse processo e fazer o encaminhamento do qual hoje celebramos, com todas as críticas que se podem fazer em relação à essa proposta.
Por outro lado, este ator saindo de cena e conhecendo a história da RENAMO não estou em crer que o presidente tenha pensado num substituto, que possa facilmente e rapidamente dar seguimento a isto. Penso que isso há-de ser um grande desafio, o próprio Presidente da República vai sentir muito a ausência do líder, até porque Afonso Dhlakama era o seu maior aliado neste projeto de paz ambicioso dentro do próprio partido e da sociedade para a realização deste Acordo. Sem esta figura naturalmente instala-se um clima de incerteza no país. Penso que a reação mais imediata vai ser a suspensão de todo este processo negocial. Acho que a RENAMO vai precisar de ter o seu tempo para alinhar as suas ideias, apesar do assunto já estar na mesa de negociações e no Parlamento e tudo indicar que nos próximos tempos teríamos uma decisão final do Parlamento. Creio que a morte abre duas possibilidades: tanto uma RENAMO fragilizada agora, mas também perigosa sem líder que tenha capacidade de estabelecer o seu controlo.
Fonte: Portal Moz News
quinta-feira, 3 de maio de 2018
“Moçambique fica empobrecido com a morte de Dhlakama”, Dom Dinis Sengulane
O bispo emérito da Igreja Anglicana, Dom Dinis Sengulane, falando da morte de Afonso Dhlakama, começou por apelar para que todos tenham calma, de modo que se valorize aquilo porque o líder da Renamo muito se sacrificou: a paz negociada. De acordo com Dom Dinis Sengulane, Moçambique fica empobrecido com a morte de Afonso Dhlakama. No entanto, os consensos do líder da Renamo e do Presidente da República, Filipe Nyusi, devem ser institucionalizados.
“Afonso Dhlakama foi uma pessoa com força de vontade no processo de levar avante as condições para o bem-estar do nosso povo. Devemos agradecer a Deus que nos emprestou este cidadão que lutou para a paz dos moçambicanos”, disse o bispo, frisando que Dhlakama via espaço para diversidade de opiniões: “Compartilhava suas ideias com convicção, mas pronto para ouvir outras opiniões”.
Fonte: Jornal O país
Morreu Afonso Dhlakama
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, morreu, de acordo com a Sapo. A informação sobre a morte do homem que se tornou líder da guerrilha aos 27 anos de idade, por parte da “perdiz”, ainda é escassa.
De nome completo Afonso Macacho Marceta Dhlakama, o líder da Renamo nasceu a 1 de Janeiro de 1953, em Mangunde, distrito de Chibabava em Sofala. É filho de um líder tradicional, o régulo Mangunde.
Fonte: Jornal O país
Morreu Afonso Dhlakama
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, morreu, de acordo com a Sapo. A informação sobre a morte do homem que se tornou líder da guerrilha aos 27 anos de idade, por parte da “perdiz”, ainda é escassa.
De nome completo Afonso Macacho Marceta Dhlakama, o líder da Renamo nasceu a 1 de Janeiro de 1953, em Mangunde, distrito de Chibabava em Sofala. É filho de um líder tradicional, o régulo Mangunde.
Fonte: Jornal O país
terça-feira, 1 de maio de 2018
A história do 1° de Maio
segunda-feira, 30 de abril de 2018
População interrompe circulação na EN1 em Manhiça
A população da vila de Manhiça, província de Maputo, bloqueou a Estrada Nacional número 1 (EN1), como forma de se manifestar contra existência de um cidadão que o acusam de tráfico de órgãos humanos e de ter assassinado, recentemente, três menores.
A Polícia da República de Moçambique está a dispersar a população, que se aglomerou na residência do indivíduo, com recurso a gás lacrimogénio e a remover os obstáculos colocados ao longo da Estrada Nacional número 1 (EN1), de forma a permitir a circulação de pessoas e viaturas.
A população incendiou nove viaturas e três casas, uma das quais do suposto traficante de órgãos humanos e outra de um provável trabalhador deste.
Fonte: Jornal O país
O Windows 10 tem uma nova actualização
Presidente Da Libéria Corta Salários Dos Ministros
Primeiro, o Presidente da Libéria, George Weah, deu o exemplo e cortou o seu salário em 25%. Agora é a vez dos ministros e dos chefes das empresas públicas.
As medidas fazem parte de um pacote de austeridade governamental para fazer face à crise económica na Libéria. O Executivo aprovou, na semana passada, uma dedução de 10% dos salários de todos os ministros e dos chefes de agências autónomas e empresas públicas.
“A disparidade salarial é um problema importante. Não encontrámos uma razão para haver pessoas, como eu, que ganham quase 5.000 dólares norte-americanos, quando, ao lado, há pessoas que produzem cevada e ganham 100 ou 150 dólares”, afirmou o vice-ministro da Informação, Eugene Fahngon.
Com estes cortes, o Executivo pretende poupar 60 milhões de dólares por ano.
“É uma quantia significativa de dinheiro que pode ser destinada a bibliotecas e clínicas”, acrescenta o governante.
Exemplo de cima, outras medidas
Em janeiro, o Presidente George Weah anunciou que iria cortar 25% do seu salário por causa do estado da economia liberiana.
“A nossa economia está despedaçada, o nosso Governo está despedaçado. A inflação sobe, o desemprego subiu para um nível sem precedentes e nunca tivemos tão poucas reservas de divisas”, disse Weah na altura.
As medidas foram bem recebidas pela população. Ainda assim, os observadores advertem que é preciso ir além dos cortes nos salários dos governantes.
“Estes funcionários representam menos de 15% do setor público. São apenas uma pequena parte da folha de pagamentos do Governo, que tem um défice de milhões de dólares que precisa de ser resolvido”, afirma Menipakei Dumoe.
Segundo a analista, o Governo tem de mostrar firmeza na resolução dos problemas da economia e criar oportunidades de investimento.
“Os setores dos minérios de ferro e da borracha estão a passar por dificuldades. O Governo tem de encontrar formas inovadoras de reduzir o desperdício, pois a Libéria é o único dos três países afetados pelo vírus do ébola que ainda não cresceu 5% ao ano.”
Ainda não se sabe se os deputados liberianos ou os juízes vão seguir os passos do Presidente e dos membros do Governo e cortar também os seus salários. Os analistas acreditam, no entanto, que isso poderá ser mais difícil, tendo em conta as regalias que os deputados e juízes recebem.
Fonte: DW
Cidade de Maputo usa desporto para promover recenseamento
Dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral indicavam que, há duas semanas, estavam recenseadas, em todas autarquias, cerca de três milhões de eleitores, o correspondente a 38.6% do desempenho, desde que arrancou o processo, a 19 de Março último.
Entretanto, a cidade de Maputo continua com uma percentagem baixa e para fazer subir o número, o distrito municipal Kamaxaquene, em parceria com o STAE, organizou um torneio de futebol, cuja participação só é aceite mediante a apresentação do cartão de eleitor.
De acordo com a organização do campeonato, a prova será disputada por 24 equipas de jovens e veteranos.
O lançamento da prova, neste domingo, contou com a presença da cantora moçambicana Matilde Congo, que também fez apelo para que os munícipes se recenseiem.
O recenseamento eleitoral iniciou a 19 de Março e o fim está previsto para 17 de Maio.
Fonte: Jornal O país