ESTUDANTES da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e da Universidade Pedagógica (UP) trocaram as aulas na sexta feira pela peregrinação ao santuário da Namaacha, que este ano recorda os 100 anos após as aparições de Nossa Senhora de Fátima em
Portugal.
Os estudantes dizem que não teriam concentração para as aulas, sabendo que decorre uma jornada de louvor e adoração na Namaacha.
É o caso de alguns estudantes de Ciências de Informação, da Escola de Comunicação e Artes da UEM. Segundo este, vale a pena perder uma lição de sexta-feira e ganhar na jornada espiritual.
Nas pastas levavam mantimentos, dinheiro, vestes e material de primeiros socorros, equipamento indispensável para a viagem.
Agostinho Matsombe conta que viajava tranquilo e esperava completar a jornada caminhando.
“É uma oportunidade única partilhar o mesmo lugar com vários irmãos e recordar as aparições” - conta Suzete Ribeiro, estudante de economia, na UP.
O evento é encarrado por alguns estudantes como momento de pesquisa e análise de algumas práticas católicas, uma vez que é um fenómeno social que movimenta massas.
“Quero fazer trabalho de fim de curso e creio que na peregrinação terei um tema” - conta Armando Salomão, estudante de sociologia, da UEM.
A cerimónia tradicional é entendida pelos cristãos como momento de confissão dos pecados, renovação da fé e comunhão com Deus.
Anualmente, milhares de cristãos católicos deslocam-se de diversas partes da cidade de Maputo e Matola, à pé em direcção à Namaacha, santuário que recorda a aparição de nossa Sra. de Fátima aos três pastorinhos.
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