Governo do distrito de Angónia, em Tete, encerra actividade de uma
seita religiosa, originária de Malawi, que fomentava casamentos
prematuros, cujos autores eram adultos que professavam a referida
religião.
Estes adultos alegavam que tinham sonhos divinos que ilustravam a
rapariga com a qual poderiam se juntar e casar.
No dia seguinte, era obrigatório que a menina com a qual sonhou, se
juntasse com o referido adulto e que maior parte das vezes, na prática
da poligamia, sendo a terceira ou quarta esposa.
“Tivemos que extingui-la porque não tinha bons princípios e não
estava registada. Nós dissemos, vão se organizar e depois
compreenderam porque nós trabalhamos com a lei.
Todos os princípios que ferem a nossa Constituição, pedimos que
possam rever e recuperamos também a própria rapariga que havia
sido entregue a um velho. Líderes comunitários também colaboraram
e nós dissemos, esta criança tem que continuar a estudar”, disse o
administrador do distrito de Angónia, em Tete e o encerramento da
actividade de uma seita religiosa que funcionava contra a lei
moçambicana, na localidade de Campessa.
Fonte: (RM Tete)
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Angónia: Interdita actividade de seita religiosa que fomentava casamentos prematuros
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