O Presidente da República Filipe Nyusi disse ser urgente a
desmilitarização da Renamo para que as eleições de 10 de Outubro
próximo decorram num ambiente de paz.
Nyusi falava esta segunda-feira, na praça dos heróis moçambicanos,
em Maputo, por ocasião da passagem dos quarenta e três anos da
independência nacional.
Filipe Nyusi acrescentou que a nova liderança da Renamo deve
continuar a colaborar para o alcance de uma paz efectiva tal como era
o desejo do falecido líder, Afonso Dlhakama.
O Presidente da República disse que a manutenção da paz é tarefa de
todos os moçambicanos.
O antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano disse, por
seu turno, que não há razão de existir um partido armado num país
Democrático.
Para o Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, os
moçambicanos nao querem viver aos tiros porque tem agenda clara
que é o desenvolvimento.
Aliás, esta luta deve ser encarrada como determinação pelos jovens
inspirando-se nos ideais dos libertadores da pátria.
Ainda sobre a declaração feita, esta segunda-feira, na esteira das
celebrações do quadragésimo terceiro aniversário da Independência
nacional, o chefe de Estado, referiu-se aos focos de instabilidade que
tem estado a assolar desde Outubro passado alguns distritos de Cabo
Delgado.
Filipe Nyusi, também falou das medidas que o executivo tem estado a
tomar para combater os que perpetuam instabilidade em Palma,
Mocímboa, Macomia e Nangade.
Algumas individualidades que reagiram à declaração do Chefe de
Estado também condenaram os focos de instabilidade em Cabo
delgado.
O Secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de
Libertação Nacional, Fernando Faustino, apelou a união de todos
alegando que em Moçambique não há espaço para a violência.
O antigo presidente da República, Armando Guebuza, também reagiu
sobre o caso Cabo delgado.
Fonte: (RM)
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Urgente a desmilitarização da Renamo: Filipe Nyusi
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