Lançado esta semana na capital do país, este manual foi apresentado pelo Professor Catedrático Jubilado Armando Jorge Lopes, vice-reitor da Universidade Politécnica, que referiu, na ocasião, que a visão dualista apresentada por João Ruas nos procedimentos de ciências exactas e sociais neste manual foi possível graças ao seu exercício criativo.
Para Armando Jorge Lopes, o autor herdou do filósofo francês Auguste Comte o espírito positivista, que é uma corrente que requer do investigador critérios das ciências exactas e biológicas para explicar fenómenos sociais.
O vice-reitor avança ainda que esta obra fornece, passo a passo, os esquemas lógicos e bem organizados que podem ajudar o pesquisador a identificar o fenómeno que quer investigar.
Acrescentou que a obra convida ao debate sobre a necessidade de o país apostar numa universidade que alimenta a criação, a crítica construtiva e que conta com a participação da sociedade.
Por sua vez, João Ruas disse esperar que o manual possa auxiliar os estudantes durante as suas investigações e nos trabalhos do fim de curso.Explicou que apostou num formato usado em vários cantos do mundo, sobretudo nas universidades mais renomadas de Chicago, nos Estados Unidos.
Neste contexto, a obra pode constituir um contributo para a academia nacional, pois ela ainda se debate com a uniformização dos procedimentos de pesquisa.
Maura Paulina, estudante finalista do curso de Direito, recebeu a obra como um importante instrumento de auxílio e de relevante significado, pois para as suas pesquisas usava manuais estrangeiros.
Fonte: Jornal Noticias
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